sobe e desce
vê se desaparece.
na minha esquina tem sempre um caco
de vidro, o teu sapato.
a poesia marginal só corre
quanto mais te vejo
mais escorre
não quero mais ações eruditas
vadia
vadia
vadia.
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que a morte nos una, enquanto a vida nos separa.
3 comentários:
ficou o silêncio, o vidro, o líquido dolorido que escorre por mim. queima, também. mas é tudo por ti. ilusão viciante de que um dia a noite era outra. sempre se quebra, desaprendo.
bato a cabeça, não sei se no chão ou em tua parede. e custo a acreditar que é feito de vidro...
preciso dizer que adorei?
ah, amor.
nem tenho palavras pra descrever o silêncio. tanto me prende, tanto me corroi. e eu só preciso gritar coisas bonitas. ah, amor. quem me dera saber dizer. a poesia que ouvi, aquela vez...
e como dói, me ver.
ah, amor. eu mudaria tanto.
não sou nada amor
sou menos que o chão.
sorrio ao perceber, pétala sem rumo que voa pelo ar, perdida em fragilidade apaixonada. ah, não fala, querida. é sempre perigoso, soltar.
e tu és sempre meu poema mais forte.
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