sábado, 21 de abril de 2007

tayná, a velha safada.

sobe e desce
vê se desaparece.
na minha esquina tem sempre um caco
de vidro, o teu sapato.
a poesia marginal só corre
quanto mais te vejo
mais escorre
não quero mais ações eruditas
vadia
vadia
vadia.

3 comentários:

poeta quebrado disse...

ficou o silêncio, o vidro, o líquido dolorido que escorre por mim. queima, também. mas é tudo por ti. ilusão viciante de que um dia a noite era outra. sempre se quebra, desaprendo.
bato a cabeça, não sei se no chão ou em tua parede. e custo a acreditar que é feito de vidro...


preciso dizer que adorei?

poeta quebrado disse...

ah, amor.
nem tenho palavras pra descrever o silêncio. tanto me prende, tanto me corroi. e eu só preciso gritar coisas bonitas. ah, amor. quem me dera saber dizer. a poesia que ouvi, aquela vez...
e como dói, me ver.
ah, amor. eu mudaria tanto.

poeta quebrado disse...

não sou nada amor
sou menos que o chão.
sorrio ao perceber, pétala sem rumo que voa pelo ar, perdida em fragilidade apaixonada. ah, não fala, querida. é sempre perigoso, soltar.

e tu és sempre meu poema mais forte.