domingo, 1 de abril de 2007

nós em nós.

começando na carne e saindo na ponta dos dedos. inicio um livro sem fim que começa no ponto final. arrastando as lágrimas no asfalto para ouvir a música do evaporar. não beije a parede. não converse com os dedos. é tanta ordem que eu me descubro numa bagunça de suspiros. devaneios. terminando os borrões do lápis a apontar. soltando gritos de adolescência calada. ela te ama, ama sim. não se questione, eu não sou daquelas que precise de um som no meio da noite. ar que é só companhia. maré alta, peguem seus barcos. quem ensina não tira.

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