quinta-feira, 8 de março de 2007

tarde.



não aguento. as páginas passaram tão rápido que não pude engolir o pedaço de livro. nunca uma imagem doera tanto em mim. as ruas estão vazias, parece filme de faroeste. sei lá como escreve. hoje estou doendo muito para me preocupar com a gramática. céus, porquê há-de ser tão linda assim? porquê presentearam-me com um sonho tão lindo? ela chorou no meu abraço e eu disse que a esperava. porra, eu fui enganada pelo meu próprio ser. não aguento esses sonhos lindos que mais parecem pesadelos. sinto que não aguentarei mais um tapa desses. desatarei num falso laço e não mais aprenderei a falar. ouve a música que eu fiz pra você, é tão boba que nem sei por onde começar.sinta em mim a inocência desta que muito te amou. não é fácil aceitar que fui enganada. a dor do mundo cai sobre mim. meus olhos atinam fechar e eu dormi a manhã toda. ei, preciso de você. te ensinei a andar e derrubaste-me na hora da corrida. ah, o vento me contou um segredo que será para sempre só nosso. meus pés céleres destroem o chão de nuvens. caí num buraco e não sei mais levantar. os olhos cada vez mais tortos me avisam que a viagem está chegando ao final. eu devia mesmo era ter escondido-me nos escombros do muro que eu mesma derrubei. não fale alto demais, por favor.

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