domingo, 18 de março de 2007

deite e exploda.


o relógio toca e eu vou embora. trocando as lâmpadas das minhas idéias. quantas taynás são precisas para trocá-las? não sei. dia e noite, noite e dia, o tempo é sempre o mesmo e meu cadarço está desamarrado. quero os teus dedos amarrando-se aos meus. don't you miss me? don't you miss me at all? eu queria sim que sentisses minha falta. uma palavra não faria mal. eu ainda lamberia tuas feridas. ainda esfregaria o vermelho caindo da tua boca. o quarto está apertado demais para a bola azul que ganhei. as ruas estão vazias de cor. esta canção em forma de prosa é pra te fazer viver mais um pouco. em mim o mundo acaba e renasce aos teus pés. uma flor que brota no prado doce do hoje. ela me pergunta se eu lembro do coração bom demais. e lembro, minha flor. mas eu sou assim e o sol já vai se pôr. eu fiz um poema pra você chorar. cair nos meus braços e nunca mais fugir. debaixo da água o silêncio dói mais. repito as palavras que caem dos meus olhos roubados. não sou sem a tua presença. não tenho culpa de não amar quem me ama. eu não sei mais o que pensar e meu vestido fica folgado. o enjôo e a pele cortada. sou carne no açougue. me coma.

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